Os piores escravos são aqueles que servem constantemente as suas paixões.
Eu estava assistindo um programa de televisão, e a entrevistadora na conversa perguntou a um dos componentes da dupla sertaneja entrevistada, se eles concordam que os homens inteligentes tem medo de namorar mulheres que são desejadas por serem simbolos sexuais. Apesar de sair pela tangente, o que ficou claro na resposta que ele deu, foi que existem mulheres para serem vistas como um objeto exposto, para despertarem o consumo, e as mulheres que são para serem amadas. O que anabolizantes e silicones podem oferecer de real, se são apenas produtos químicos e artificiais? O que vejo são homens que não possuem estrutura para analisar esta realidade, e então embarcam em danças sensuais, seios e bumbuns cada vez maiores, porém o que estamos assistindo é a procura de estimulantes para estar a altura de tanta oferta.
Nesta competição os homens sairam perdendo. Eles estão meio perdidos, uns metidos a conquistadores baratos, vendendo uma imagem de “fazendeiros machões”, mas que tem ejaculação precoce, porque se prenderam na embalagem sem entender de conteúdo. Há uma região de SC, onde predomina a força físiológica em detrimento da psicológica, e possui o maior consumo de estimulante sexual do estado, com a faixa etária dos que buscam os famosos “azuizinhos”, entre 28 e 35 anos. O que estes machos a base de viagra não sabem é que estarão impotentes e fracos antes do que imaginam. Estão enganados na sua estratégia, sabe porque? Porque para este tipo de mulheres não há parceiros ideais. Os homens que elas querem atrair são os narcisistas, cria do mercado visual, e que geralmente são metrosexuais ou gays.
O que vemos nos noticiários é o jogador amante do pagode embarcando na ilusão de adquirir alguém para exposição, por achar que está satisfazendo seu sonho de consumo, como se estivesse mostrando aos amigos que adquiriu um automóvel que a maioria gostaria de ter e não tem. Se fizermos uma análise mais profunda veremos que estes “superobjetos” são extremamente carentes de afeto...e dinheiro. Aceitam um relacionamento por fama e dinheiro, sem perceberem que se tornarão “escravas em senzalas de luxo”. O homem que se envolve nisso é o insensato, porque um homem conciente não assumiria um relacionamento assim, eles teriam receio. É muito risco na relação “custo X benefício.” Li um comentário do Jabur sobre isso, com muita propriedade.
É verdade que muitas mulheres vendem a idéia de serem o “sonho de consumo”, mas existem muitas mulheres de verdade, que sabem valorizar “o que tem dentro de casa”, e que são dignas em seu trabalho. Mulheres que podemos conversar sobre o gosto pela música, pela cultura, pela formação de uma família, sem medo de parecer um “nerd chato” ou “ um cara metido a intelectual”. Mulheres que ainda sabem valorizar uma atitude de respeito, admiração e educação, rara nos homens de hoje. Pense num papo assim: “ Que bom que eu encontrei você, um cara turbinado, porque meu personal diz que estou saradona, com os glúteos em cima, e que vou demorar para precisar plática”. Todo o mundo sabe da beleza da mulher brasileira, cantada em verso e prosa, não precisa importar o estilo americano, se tornando uma Barbie, que é vendida em série, e que depois de comprada fica na caixa, e só sai quando se torna objeto de exposição, como alguns homens fazem com suas mulheres. (Luiz Antonio da Silva)
Colaboração : www.pharol-rh.com.br
Que beleza de reflexão!
ResponderExcluirCorajosa mulher que nao se vende e belo hmem que amadurece.. difícil ver... mas não impossível!
Somos prova disso né!
Bju grande pra vc querida Sacertodisa da Luz!
Quem dera os homens e mulheres realmente parassem de ser meros refletores do indústria visual e se permitissem guiar pelo que é essencial. Adorei o texto!
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