CUIDAR E PRESERVAR O MEIO AMBIENTE INTERNO - O INTERIOR DE CADA UM DE NÓS. *
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Imagem: Internet |
A - Mudando os hábitos e o ritmo de vida
- Exercício físico diário (do tipo aeróbico, que aumenta a freqüência cardio-respiratória)
Ideal: caminhada, natação ou ciclismo ao acordar, por 1 hora.
Os exercícios físicos, quando feitos diariamente, aumentam a produção de betaendorfina e encefalinas, opiáceos naturais que dão sensação de bem-estar e disposição, combatem a dor, melhoram o aprendizado e o vigor.
- Sono ideal:
Horário máximo para dormir: 22 horas. A parte mais nobre do sono acontece entre as 23:00 horas e 3:00 horas da manhã.
Horário máximo para acordar: 6 horas. Após esse horário aumenta o sono REM, que é o sono de sonhar, desvitalizador e depressivo.
Não dormir durante o dia ou aos finais de semana, pois esse sono, ao invés de descansar, cansa.
- 1 hora antes de dormir, evitar atividades excitantes (esportes, TV, telefonemas, discussões).
dar preferência a atividades relaxantes (música, relaxamento, etc.).
- À noite, quando mais escuro e silencioso o ambiente, melhor o sono.
Mas, logo pela manhã, a claridade é essencial.
- Exposição à luz solar no início da manhã ou final da tarde.
Promove aumento da produção de melatonina, substância reguladora do ciclo sono/vigília e do humor humano.
- Repouso de 40 minutos após o almoço:
Para quebrar o ciclo bifásico sono/vigília.
- Banho:
Morno a frio pela manhã, promovendo melhoria no despertar pelo choque térmico, Quente à noite, pois provoca vasodilatação, ajudando a relaxar e facilitando a conciliação do sono.
- Evitar muita exposição à ambientação artificial (ar condicionado, carpetes, vidro fumê, luz diurna artificial, etc.)
Comprovou-se que esse tipo de ambiente provoca desgaste físico e psicológico, irritação, problemas alérgicos, infecções das vias aéreas, dor de cabeça, stress e até depressão.
- Telefone celular
Usá-lo com parcimônia. Seus efeitos sobre o corpo humano ainda são controversos e o uso excessivo pode causar vício e stress.
- Beber, no mínimo, 2 litros de água por dia, evitando a desidratação celular, que provoca stress em nível cerebral.
- Manter o ritmo de vida
Procurar almoçar, dormir, acordar e trabalhar em horários semelhantes. O cérebro adora ritmo e harmonia, para melhor se adaptar ao meio-ambiente.
- Evitar ambientes barulhentos, fechados, com excesso de estímulos visuais ou sonoros, principalmente à noite.
- Aos jovens, recomenda-se não trocar o dia pela noite - principalmente fins de semana.
Uma noite em claro requer 7 dias para resgatar o fuso horário.
Se forem duas noites (sexta a sábado, por exemplo), simplesmente haverá quebra do fuso horário - equivale a ir para Tóquio e voltar no dia seguinte. Isso ocasiona mau-humor, dificuldade de aprendizado, irritação, agressividade, etc...
- Evitar excesso de informações: TV, jornais, revistas, rádio, etc.
O excesso de estímulo fotoelétrico, provocado por grande exposição às telas, é excitante e causa stress cerebral.
A ênfase negativista das informações pode causar vício em informações.
Ler mais de dois jornais ou assistir a mais de dois telejornais por dia aumenta a irritabilidade e a agressividade.
- Após as 18 horas, evitar jantar, ingerir alimentos pesados, carnes vermelhas, frituras, etc:
Prejudicam o aprofundamento e as fases do sono, causam pesadelos, fazendo com que o sono seja insatisfatório.
Após esse horário, dar preferência para lanches leves, sopas, massas, etc.
- Uso diário de vitamina C (2 g/dia - ex.: Cebion, Redoxon ou suco de laranja e acerola) e vitamina E (400 mg/dia - ex.: Ephynal ou vitaminas E 400 importadas), após exercícios físicos.
B. Combatendo os vícios e a poluição interna
1. Uso freqüente de folhas verdes, como couve, alface e outras.
Elas contêm o Tryptofano, substância fundamental para a produção de serotonina - neurotransmissor cerebral que regula humor, pensamento e ação.
- Evitar alimentos do tipo guaraná em pó, ginseng, catuaba:
São excitantes e interferem na qualidade do sono. Apesar de aumentarem a vitalidade, desencadeiam quadros ansiosos e depressivos.
- Não usar anfetaminas (remédios para emagrecer)
Provocam irritabilidade, insônia, agressividade e depressão. Mesmo a espirulina, usada em fórmulas homeopáticas, é depressora para algumas pessoas.
- Não usar bebidas alcoólicas, principalmente no início do tratamento com antidepressivos!
Após essa fase, no máximo uma vez por semana e, de preferência, fermentados (cerveja, vinho, champanhe).
Mas o ideal é não beber! Após o efeito excitante e desinibidor, a bebida alcoólica produz depressão em nível bioquímico cerebral.
Intervalo de uma semana entre uso de bebidas permite o reajuste das funções bioelétricas e bioquímicas do cérebro.
- Não fumar
Além dos prejuízos pulmonares e cardiovasculares, a nicotina está ligada a alterações de humor, tais como ansiedade e depressão.
- Eliminar cafeína
Café, refrigerantes em geral (principalmente do tipo cola), chocolates e derivados do cacau, chá-mate ou preto.
A cafeína provoca hiperativiade cerebral, altera as fases do sono, causa irritabilidade e stress.
C. Buscando o prazer
1. Ter maior disponibilidade de tempo para relacionamentos familiares e sociais.
- Busca de atividades profissionais, esportivas, encontros e reuniões que constituam momentos de PRAZER, que é o combustível da vida.
Relaxamento é fundamental.
- Buscar ambientes abertos para descanso (praças, paisagens onde existam mata, montanha, rio, mar, lagoa, etc.).
Ambientes fechados e atividades em apartamentos (TV, computador, vídeo games, sons altos) são estressantes e viciam (tecnofilia).
- Investir em lazer nos finais de semana, férias, feriados.
Sair da rotina casa/trabalho como meio de resgatar a tranqüilidade. Lazer é fundamental e se faz com criatividade, buscando novidades.
Para as férias o tempo mínimo é de 21 dias - 15 dias não são suficientes para descansar, pois não há quebra do ciclo de trabalho e já ocorrem preocupações com o retorno. Por outro lado, o tempo máximo para as férias é de 45 dias - com mais de 6 semanas, perde-se o ritmo anterior de trabalho e há a possibilidade de aversão ao retorno.
- Investir em hobbies, como costura, pintura, jardinagem ou dança.
Desviar o pensamento de preocupações rotineiras melhora o relaxamento, equivalendo a uma terapia ocupacional.
- Priorizar relações afetivas e sociais
- Leitura não ligada a temas do cotidiano ou profissionais -A leitura desvia a atenção dos temas preocupantes e ruminantes do dia-a-dia para fantasias e situações novas, emocionantes e enriquecedoras.
Eduardo Aquino - *Orientações para a Prevenção do Estresse e da Depressão - é psiquiatra e neurocientista formado pela UFMG. É membro da Associação Americana de Neurofisiologia Cerebral e da Academia de Psiquiatria de Nova York. Como ecologista é membro fundador da VIVANATURA – Associação Natureza Viva. É autor do livro “Bem Vindo a Vida”, atualmente em sua 7° edição. Em 1996 publicou “O que os jovens gostariam de saber e os adultos têm dificuldade de responder” e “Pequeno Manual de Sobrevivência na Selva das Grandes Cidades”
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