O cotidiano acelerado em que vivemos, na maior parte do tempo, nos afasta de nós mesmos, dos nossos sonhos, nossas necessidades... Não temos tempo para refletir sobre a vida. Por outro lado, estamos sempre correndo atrás da tão falada "qualidade de vida", sem percebermos que ela se trata (muitas vezes) de parar, respirar, olhar para dentro, para o mundo, avaliar como andam nossos projetos, nossas relações, nossa saúde física e mental.
Ao se dançar em círculo, aprendemos a nos apoiar mutuamente, a olhar para o outro de igual para igual; a expressar o amor mais puro que temos dentro de nós, e que muitas vezes se encontra adormecido; ao se utilizar a criatividade, a expressão, a confiança, o respeito, a força da vida, a compaixão, a cooperação no cotidiano em que sem perceber acordamos para uma nova visão de mundo interno e externo. Quando realizamos um movimento corporal de forma consciente, nosso ser consegue assimilar com mais facilidade o aprendizado, e podemos a partir daí, realizar mudanças significativas em nossas vidas.
E você percebe como anda sua vida nesse momento?
Afinal, qual é seu ritmo?
É rápido ou lento; lépido ou litúrgico; repetitivo ou volúvel?
É rápido ou lento; lépido ou litúrgico; repetitivo ou volúvel?
Você deixa o ritmo levá-la (o) ou abatê-la (o) acalmá-la (o) encorajá-la (o) ou perturbá-la (o)?
Como está seu ritmo?
Portanto, para dançar não são necessárias habilidades especiais. Basta querer compartilhar da alegria de se dar as mãos na roda, com disponibilidade para ser mais um elo que dá, recebe e contribui para a criação grupal, com seu modo único e original de ser.
Se desarmar dos preconceitos, dos constrangimentos, das limitações que por tanto tempo afligiam esses corpos, mas, sobretudo, a flexibilidade emocional e mental.
Em uma estrutura circular, todos os pontos giram em torno de um centro e estão à mesma distância dele, fato que confere a esse símbolo qualidades de igualdade e de unidade. Da mesma forma, dançar em círculo nivela todos os indivíduos, eliminando a hierarquia e permitindo que, através do olhar, todos se reconheçam como participantes igualmente valiosos da configuração.
Vamos conhecer um pouco dessa História?
A dança é uma linguagem gestual e é conhecida desde o "Paleolítico Superior cerca de 25.000 a 10.000 a.C." Nesta altura o seu caráter era sagrado ou mágico. Uma forma de chamar a atenção dos Deuses para que estes propiciassem boas benesses às tribos que assim os invocavam. E o termo "Dança" tem origem no sânscrito tanha, que significa "desejo de vida ou movimento", "alegria de viver", "celebração".
Nos passos da roda de dança Circular, um círculo move e remove reminiscências, temos a configuração de um ritual de entrega, de encontro além da palavra: com os outros, com diferentes culturas e tradições, com o mistério.
Bernhard Wosien (1908-1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, foi o precursor do movimento conhecido, hoje, como Danças Circulares Sagradas, dizia: “Ao dançar, o mundo é de novo circulado e passado de mão em mão. Cada ponto na periferia do círculo é ao mesmo tempo um ponto de retorno” (WOSIEN, 2000, p.120).
Portanto, com o cotidiano acelerado em que vivemos na maior parte do tempo, nos afasta de nós mesmos, dos nossos sonhos, nossas necessidades... Não temos tempo para refletir sobre a vida. Por outro lado, estamos sempre correndo atrás da tão falada "qualidade de vida", sem percebermos que ela se trata (muitas vezes) de parar, respirar, olhar para dentro, para o mundo, avaliar como andam nossos projetos, nossas relações, nossa saúde física e mental.
A vivência das Danças Circulares quando vivenciadas periodicamente poderá nos proporcionar os seguintes benéficos:
1. Harmonia entre Corpo-Mente-Espírito;
2. Elevação da auto-estima;
3. Consciência corporal – coordenação motora, ritmo, sintonia, flexibilidade;
4. Aprendizagem criativa - o desenvolvimento da inteligência integral e a expansão de habilidades, incluindo-se a intuição, o imaginário, a sensibilidade e o corpo no processo de receber e transmitir conhecimentos;
5. Ampliação do potencial humano - com a vivência da arte, do lúdico, do belo, do prazer, da alegria e da conexão com o sagrado;
6. Reconhecer, valorizar e fortalecer as Identidades Culturais Brasileiras (locais/regionais/nacionais), para o encontro criativo e harmônico com os outros povos – enraizar para uma globalização consciente;
7. Sensibilização para a vivência de Valores Humanos e Princípios Éticos universais – respeito e inclusão do diferente, através do contato humano, ético e estético, com pessoas diferentes de nós e culturas diversas da nossa;
8. Aprender a Conhecer – competência cognitiva; Aprender a Fazer – competência técnica;
Escreveu Mário de Andrade: "Quando eu nasci / eu já dançava"
Com as Danças Circulares despertamos o corpo Físico, Emocional e Psicológico permitindo-se a descoberta de novas sensações, tais como:
Ø TÁTIL – Sentir os movimentos e seus benefícios para seu corpo.
Ø VISUAL – Ver os movimentos e transformá-los em atos.
Ø AUDITIVO – Ouvir a música e dominar o seu ritmo.
Ø AFETIVO – Emoções e sentimentos transpostos na coreografia.
Ø COGNITIVO – Raciocínio, ritmo, coordenação.
Ø MOTOR – Esquema corporal.
Através de técnicas e materiais artísticos vivenciais, oportuniza-se ao grupo um reavaliar, reprocessar, reelaborar e redimensionar as dificuldades gerando uma nova forma de visão de mundo através do comportamento verbal e não verbal.
A roda de dança pode ser útil em diversas áreas, tais como:
DANÇA NAS ESCOLAS - Como elemento de integração, para mostrar a força do grupo, como uma ferramenta de apoio no ensino, despertando a consciência corporal, disciplinando o foco e a concentração, a lateralidade, a coordenação motora, a memória, etc.
DANÇA COMO PREVENÇÃO DE SAÚDE - Em hospitais, clínicas, promovendo relaxamento e alegria, contribuindo para fortalecer o sistema imunológico. E, nas Rodas Terapêuticas, que são trabalhadas as emoções específicas de cada grupo através das Danças Circulares.
DANÇA COMO FACILITADOR DE DESCOBERTAS NAS EMPRESAS - Em atividades de integração, energização e celebração, no desenvolvimento de equipes, para trabalhar criatividade, liderança, mudança, novos desafios, etc. Pode ser utilizada também como atividade de relaxamento e meditação dinâmica, antes ou após a jornada de trabalho, gerando um equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual, proporcionando melhor qualidade de vida aos funcionários e por conseqüência maior produtividade.
- Valorizar o trabalho em equipe;
- Compartilhar talentos;
- Superar novos desafios com atitudes positivas;
- Perceber e respeitar o espaço pessoal na roda;
- Perceber e respeitar o espaço do outro;
- Valorizar a cooperação, a diversidade e a inclusão do diferente;
- Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns;
- Adaptar-se a ritmos e estilos diferentes;
Objetivos
Trabalhar a psicomotricidade, a coordenação motora, ritmo, concentração, memória, espírito de grupo através da dança, do ritmo e do movimento.
Trabalhar a psicomotricidade, a coordenação motora, ritmo, concentração, memória, espírito de grupo através da dança, do ritmo e do movimento.
Público-Alvo
Qualquer pessoa, de qualquer idade. Não é preciso ter experiência anterior em dança, basta ter vontade de desvendar um novo modo de sentir, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade de vivenciar a magia dos ritmos e dos benefícios da Dança Circular. “As danças são acessíveis a qualquer pessoa, sem restrição de idade. Se você pode andar, pode dançar”. (Samuel Lewis).
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espontaneidade.terapeutica@gmail.com
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