A máscara está presente em diferentes culturas e acredita-se ser uma evolução das primeiras pinturas e tatuagens que os índios usavam em suas caçadas. Posteriormente, eles utilizaram a cabeça do animal como camuflagem, permitindo-lhes uma maior aproximação da caça e assim poderiam abatê-la com sucesso. Em seguida, passaram a fazer parte de cerimônias religiosas como símbolos mágicos. Para a maioria dos povos as máscaras simbolizavam seres da natureza, deidades, o reino dos mortos e animal ancestral.
A Dança dos Mascarados era costume muito antigo entre os índios da América do Norte, mas elas também foram encontradas entre tribos que habitam as margens do rio Xingu. A semelhança da descrição das danças de máscaras dos índios da América do Norte é tanta que, pode-se aplicar às danças dos índios brasileiros Carajás do rio Araguaia. As máscaras por eles criadas todas representam animais, mas não são imitações plásticas do animal, como os índios da América do Norte e as Tucunas (praticamente extintos) na região do Acre, sendo por exemplo, a ave que se representa é apenas indicada por uma propriedade, um ornamento ou uma pluma.
As danças eram acompanhadas de cantigas, cujo conteúdo era o louvor das proezas da guerra e de caça tanto dos indivíduos como da tribo e os mascarados imitavam as vozes dos animais que representavam. Estas máscaras não tem nada a ver com culto e estas festas não parecem ter outra origem, senão de aproveitar a ocasião para celebrar uma boa colheita ou caça. Entre os Carajás, existiram dois tipos de máscaras. Todas elas eram confeccionadas com palha de palmeira, umas são vestidos inteiros com uma espécie de capuz. Este é um cone que se eleva acima da máscara que representa o falcão carcará. A outra, seria um chapéu cilíndrico coberto por um mosaico e lindas penas que indicam a ave representada. Cada aldeia tinha máscaras próprias.
No tempo que antecedia estes festivais, se iniciavam os preparativos: as mulheres cuidavam da comida e bebida e os homens ocupavam-se na caça ou fazendo o vestido das danças. Os cânticos entoados eram muito antigos e a cada animal era reservado um tom. Mulheres e crianças podiam assistir às danças, mas não poderiam entrar na casa das máscaras, ou vê-las separadas do mascarado, para inculcar-lhes a crença que os espíritos das aves estariam presentes na máscara. Este era o motivo do porque deveria ficar oculto e desconhecido o mascarado.
Sobre o significado destas danças e sobre os animais escolhidos, não existe explicação certa. Talvez pelo amor que o indígena sentia por todos os animais, os reverenciassem desta forma. O sentimento de visível parentesco com o reino animal, que se manifesta nos mitos e lendas também é um traço característico da alma do índio. Eles são hábeis em domesticar animais selvagens. Conta-se que existia aldeias, que mais pareciam um jardim zoológico onde a fauna predominava. As aves maiores, mais vistosas e de colorido mais belo, lá figuram e contribuem fornecendo plumas ornamentais. As araras tal qual guardas estão sempre alertas e passeiam pelos telhados, anunciando com seus gritos o estrangeiro.
Teve-se notícia que outras tribos que habitavam as margens do rio Pururús, afluente do Solimões houve cerimônias com danças de animais e aves, porém não eram usadas máscaras. Entre os Bakairí foram vistas máscaras de aves com toscos de rostos humanos, feitas em madeira entalhada e também de pano. Estes têm parte de rostos colados de cera, com fronte e nariz saliente.
Havia também máscara que eram imitações de animais ou aves representadas. Quando se vestiam de "gala", traziam os Baikaikí sobre a cabeça figura de aves feitas de madeira e de palha de milho.
Como os índios, que receberam com festas o descobrimento da América, representaram aves descreve-nos o autor do magnífico poema "Colombo", no canto 291:
Como os índios, que receberam com festas o descobrimento da América, representaram aves descreve-nos o autor do magnífico poema "Colombo", no canto 291:
"Eis matizados grupos
De ligeiros donzéis, vestidos de aves!
Frontes ornadas de compridos bicos.
Braços cobertos de brilhantes penas.
No remigio imitando as várias aves
Dando saltos e pulos desmedidos."
O nosso índio, passou da máscara à mordaça e hoje encontra-se preso aos grilhões da miséria.
Uma tribo, os hopi do Arizona, celebravam um ritual com máscaras, onde elas representavam seus ancestrais e seus deuses. Deste modo, parentes falecidos vinham até eles, só que em forma de espíritos chamados de "Kachinas" e as máscaras também possuíam este nome.
Outros povos primitivos já usavam máscaras para assustar o inimigo. E, muitos outros, acreditavam que a máscara encarnava um espírito e era tratada como tal.
Existiram também máscara fúnebres ou de morte, importantíssimas e muito usadas entre os egípcios. Muitos povos, ainda hoje, usam-nas em cerimônias associadas à morte. Na Nova Irlanda, dançarinos se utilizam de máscaras para invocar pessoas mortas e acreditam que durante a cerimônia seus espíritos se fazem presentes.
Na África, a instituição das máscaras era utilizada nos rituais agrários, iniciáticos e funerários.
Tribos indígenas dos Andes têm o costume de cobrir seus mortos com uma máscara, para que eles estejam protegidos dos olhares de espíritos maléficos.
Há muitas histórias também, sobre a beleza oculta por máscara. O Fantasma da Ópera e a Bela e a Fera, são exemplos bem conhecidos. Em ambos os casos, o herói sofre de uma deformação externa. Por isso, o Fantasma se oculta nos túneis subterrâneos de Paris e a Fera encontra-se reclusa em seu castelo de proibições. A beleza da alma destes personagens somente será visível através de um verdadeiro amor.
De ligeiros donzéis, vestidos de aves!
Frontes ornadas de compridos bicos.
Braços cobertos de brilhantes penas.
No remigio imitando as várias aves
Dando saltos e pulos desmedidos."
O nosso índio, passou da máscara à mordaça e hoje encontra-se preso aos grilhões da miséria.
Uma tribo, os hopi do Arizona, celebravam um ritual com máscaras, onde elas representavam seus ancestrais e seus deuses. Deste modo, parentes falecidos vinham até eles, só que em forma de espíritos chamados de "Kachinas" e as máscaras também possuíam este nome.
Outros povos primitivos já usavam máscaras para assustar o inimigo. E, muitos outros, acreditavam que a máscara encarnava um espírito e era tratada como tal.
Existiram também máscara fúnebres ou de morte, importantíssimas e muito usadas entre os egípcios. Muitos povos, ainda hoje, usam-nas em cerimônias associadas à morte. Na Nova Irlanda, dançarinos se utilizam de máscaras para invocar pessoas mortas e acreditam que durante a cerimônia seus espíritos se fazem presentes.
Na África, a instituição das máscaras era utilizada nos rituais agrários, iniciáticos e funerários.
Tribos indígenas dos Andes têm o costume de cobrir seus mortos com uma máscara, para que eles estejam protegidos dos olhares de espíritos maléficos.
Há muitas histórias também, sobre a beleza oculta por máscara. O Fantasma da Ópera e a Bela e a Fera, são exemplos bem conhecidos. Em ambos os casos, o herói sofre de uma deformação externa. Por isso, o Fantasma se oculta nos túneis subterrâneos de Paris e a Fera encontra-se reclusa em seu castelo de proibições. A beleza da alma destes personagens somente será visível através de um verdadeiro amor.
Texto pesquisado e desenvolvido por ROSANE VOLPATTO
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Ouse caminhar por entre templos de infinitas portas; Olhe, Desvende, Descubra, Encontre, Surpreenda-se e seja Feliz!
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