Não lembro em que época ela apareceu, só sei, que quando fomos aprensentadas, nunca mais nos separamos, embora, em algum momento, tenhamos tido algum tipo de afastamento temporário, mas jamais de forma a não nos reencontrar novamente. Hoje, ela é parte de mim, da minha vida, e do meu trabalho.
Vivo uma constante mutação. Nessas novas adaptações e, no meu viver, nem sempre, chego ao fim desses modos de existir. Vivo de esboços, às vezes, inacabados, outras, oscilantes, mas em todos, persistente. Equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e minha Deusa, entre mim e meu Deus.
Quando me pedem para ensinar a dançar, eu faço das palavras de Kazuo Ohno - conhecido como Butoh*, minhas palavras: “A minha dança é a reza para a vida. O que me faz dançar é o sofrimento que eu carrego dentro do meu coração. A vida e a morte são inseparáveis, estão juntas dentro de mim enquanto eu danço, a vida é a reza, a fé e a dança é também a mesma coisa”, define Kazuo Ohno.
Quando alguém vai a ele pedir pra ensinar a dançar, a resposta é sempre a mesma: “ A dança não se ensina. Ela está dentro de cada um de nós. Primeiro tem que analisar sua vida, quando entender sua própria vivência, surgirá sua própria dança”.
Para dançar, deve-se estar aberto. Aberto para mudanças, aberto para quebrar conceitos internos, aberto para o diferente, aberto para minhas limitações e superações. Tenho que estar aberto para amar.
Entre nessa roda...Vamos juntos, desbravar, enfretar e desvendar esse mundo maravilhoso dos movimentos e da linguagem não falada, mas que consegue fazer um elo de comunicação sem limites entre os homens e seu Deus.
Quando alguém vai a ele pedir pra ensinar a dançar, a resposta é sempre a mesma: “ A dança não se ensina. Ela está dentro de cada um de nós. Primeiro tem que analisar sua vida, quando entender sua própria vivência, surgirá sua própria dança”.
Para dançar, deve-se estar aberto. Aberto para mudanças, aberto para quebrar conceitos internos, aberto para o diferente, aberto para minhas limitações e superações. Tenho que estar aberto para amar.
Entre nessa roda...Vamos juntos, desbravar, enfretar e desvendar esse mundo maravilhoso dos movimentos e da linguagem não falada, mas que consegue fazer um elo de comunicação sem limites entre os homens e seu Deus.
"Não é minha arte que lhe emociona, mas as coisas que emocionaram a mim mesma e que, exatamente como são, chegam agora à minha arte e a você. Meu papel, humildemente, é apenas transmitir as coisas."
(Antonia Mercê y Luque (1890-1936), mais conhecida como La Argentina)
Namastê! ;D
*Kazuo Ohno conhecido mundialmente como o pai da dança Butoh, ou dança da escuridão profunda, é um dos estilos mais controversos do Japão, que influenciou artistas de todo o mundo. (Kazuo Ohno (1906 - 1986)
Olá,
ResponderExcluirBom post sobre dança e cultura. Em nossa tradição gostamos muito de dançar. Em Israel nos clubes e em festas fazemos uma roda ao dançar, abraçados ou não. Neste vídeo de dança moderna, você pode notar que vamos rodando...cantando e dançando...
Posso te enviar a tradução da música que é muito linda.
http://www.youtube.com/watch?v=dawnUyW-VJ8
Kisses and Peace for you.