A DANÇA, O HOMEM E A TRANSFORMAÇÃO

Imagem: Internet

 A Dança nos permite a sensibilização para a vivência de Valores Humanos e Princípios Éticos universais – respeito e inclusão do diferente, através do contato humano, ético e estético, com pessoas diferentes de nós e culturas diversas da nossa. Ela é o meio que permite um redescobrir interno. Através dela a pessoa passa por processos de mudanças íntimas que possibilitam transformar emoções e pensamentos no movimento e ritmo interno da cada um e, ao mesmo tempo, no todo.  Melhorando o foco, concentração, gerando disciplina e resgate de valores junto ao resgate da auto estima. Os Dançarinos prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu (Phillippines) mostram bem essas transformações. A idéia  foi de  Byron Garcia, consultor de segurança do governo da província de Cebu. A nova rotina de exercícios melhorou "drasticamente" o comportamento dos presos e dois ex-detidos transformaram-se em dançarinos desde então. "A música, pode envolver o corpo e a mente. "A dança é prática obrigatória para todos os 1,6 mil detidos na prisão de Cebu, exceto, idosos e doentes." O homem, mesmo estando preso fisicamente, necessita ter sua alma livre, se isso não acontece tanto corpo, quanto Alma vão se degradando mais e mais...Não há crescimento e evolução...

Esse episódio me fez relembrar um clássico baseado na vida real. ZORBA O GREGO. Zorba, sempre que pode, dança. Dançar faz parte de sua natureza tanto quanto respirar. E não é preciso dizer que, isto por si só, já seria o bastante para me cativar, certo? Antes de falar o homem dançou. E acredito: quem não consegue ter o domínio do movimento sobre seu corpo não é capaz de ter uma alma sossegada. Só quem dança é capaz de entender isso. E Zorba dança. Dança até a exaustão. Após algum tempo, Basil pede: "Teach me to dance". Zorba ensina. Basil aprende. Se ainda não viu esse filme. Assista. Vale a pena!

Veja o vídeo abaixo:

Dançarinos prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu (Filipinas) 

(...)

O que se colhe,é o que se planta,
Não adianta
Regar a planta,
Com veneno na garganta
Não é assim que a banda toca,
Que o cão se toca,
Não me provoca,
Com esse tipo de fofoca.
E troca o disco,
E bota um som bom pra rola,
Que a minha vida,
Eu já tirei pra dançar.(...)
Sandra Sá e Gabriel Pensador

Namastê!