Dança de Olhares, Gestos e Almas...

Renascer

Largar desse cais, ir sem direção
Seguir os ventos que clamam por mim…
Tecer minhas teias com minhas mãos
Sugar das entranhas desse chão meu fim…
Degladiar com os dois de mim
Ser o São Jorge do meu dragão
Dividir meus segredos com a noite
Minhas verdades com os céus
Trilhar as estradas que eu não trilhei
Romper as portas trancadas por mim
E assim minhas mãos saberão dos meus pés…
E assim, renascer,
E assim renascer.
(Altay Veloso)

Circule conosco nesse renascer de grupo, pessoas, Olhares e, sinta-se parte desse Universo tão Especial...

Ao entrar na roda das Danças Circulares o participante é naturalmente convidado a rever esses seus próprios passos, e, dessa forma permitir um contato com o próprio esquema corporal, facilidades e dificuldades, reações e postura diante de novos desafios e da nova forma de relacionar-se - o Círculo.

E, ao renascer para uma dança, se encontrará não apenas com uma arte, mas, sobretudo um modo de existir. O homem por muito tempo viveu diante de uma vida desorganizada, menos, pelas máquinas, e mais, pelos que as possuiam, o que gerava a dificuldade de uma continuidade viva com o mundo, e se tornando cada vez mais difícil organizar a vida em função de objetivos conscientes que dessem a esse homem um sentido e uma grandeza. Entra ai a grande contribuição dos precursores da dança moderna, que se voltaram instintivamente para o corpo.