A máscara está presente em diferentes culturas e acredita-se ser uma evolução das primeiras pinturas e tatuagens que os índios usavam em suas caçadas. Posteriormente, eles utilizaram a cabeça do animal como camuflagem, permitindo-lhes uma maior aproximação da caça e assim poderiam abatê-la com sucesso. Em seguida, passaram a fazer parte de cerimônias religiosas como símbolos mágicos. Para a maioria dos povos as máscaras simbolizavam seres da natureza, deidades, o reino dos mortos e animal ancestral.
A Dança dos Mascarados era costume muito antigo entre os índios da América do Norte, mas elas também foram encontradas entre tribos que habitam as margens do rio Xingu. A semelhança da descrição das danças de máscaras dos índios da América do Norte é tanta que, pode-se aplicar às danças dos índios brasileiros Carajás do rio Araguaia. As máscaras por eles criadas todas representam animais, mas não são imitações plásticas do animal, como os índios da América do Norte e as Tucunas (praticamente extintos) na região do Acre, sendo por exemplo, a ave que se representa é apenas indicada por uma propriedade, um ornamento ou uma pluma.